A deputada Margarete Coelho (Progressistas) é uma dos dez parlamentares que irão participar do grupo de trabalho (GT) criado pela Câmara Federal para discutir a possibilidade de adoção do semipresidencialismo no Brasil, sistema no qual o presidente da República compartilha o poder com um primeiro-ministro eleito pelo Congresso Nacional. 

Antes disso a piauiense já havia coordenado o GT que discutiu o chamado pacote anticrime, em 2019, com propostas elaborada pelo então ministro da Justiça, Sérgio Moro, e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Além disso, Margarete também relatou, em 2021, o projeto do novo Código Eleitoral. 

Semipresidencialismo

O novo GT, onde os trabalhos terão duração de 120 dias, foi instituído nesta semana pelo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (Progressistas-AL). O mandatário da casa legislativa defende, desde o ano passado, a necessidade da implantação do sistema no país como forma de enfrentamento às crises políticas. 

O grupo será coordenado pelo deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) e terá um conselho consultivo formado por dez membros, como o ex-presidente Michel Temer, e coordenado pelo ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nelson Jobim, que irá assessorar o GT.