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Sarau lembrará 100 anos da morte do poeta Nogueira Tapety

Convite do Sarau em homenagem aos 100 anos da morte de Nogueira Tapety

 Convite do Sarau em homenagem aos 100 anos da morte de Nogueira Tapety

O centenário de morte do poeta Nogueira Tapety será lembrado com um sarau lítero-musical, na próxima quinta-feira, 18, em Oeiras. O evento é promovido pela Fundação Nogueira Tapety (FNT) e Instituto Histórico de Oeiras (IHO). As homenagens alusivas à data também incluem uma missa, que será celebrada na Igreja Nossa Senhora da Vitórias.

Oeirense, nascido na Fazenda Canela, em 30 de dezembro de 1890, Benedito Francisco Nogueira Tapety experimentou uma passagem meteórica pelo meio intelectual e literário. Após estudar as primeiras letras em Oeiras, ingressou na tradicional Faculdade de Direito do Recife, onde se formou em 1911.

Ainda estudante, dedicou-se ao jornalismo, colaborando com diversos periódicos, como o “Diário de Pernambuco”, do Recife; “O Piauí”, de Teresina; e o “O Diário”, de Belém.

Orador fluente, aos 20 anos, proferiu conferência no Teatro 4 de setembro, de Teresina, sob o título “A Luz”, em que abordava o sol perante a ciência, a religião e a literatura.

Lecionou Psicologia, Lógica e História da Filosofia no Liceu Piauiense. Em 1912, foi promotor público de Oeiras. No ano seguinte, em 18 de novembro, foi nomeado delegado-ge­ral de Teresina, lotado no gabinete do governador Miguel Rosa (1912­-1916).

Poeta, foi o primeiro ocupante da Cadeira nº 15 da Academia Piauiense de Letras. Integra várias antologias, inclusive a de J. G. de Araújo Jorge, intitulada ‘Os mais belos sonetos que o amor inspirou’, e ‘A Poesia Piauiense do século XX’, de Assis Brasil.

Em 1915, quando surgiram os primeiros sintomas do mal que o vitimaria – a tuberculose – buscou tratamento médico na Ilha da Madeira, em Portugal. Faleceu no dia 18 de janeiro de 1918, aos 27 anos, na mesma casa em que nasceu. Está sepultado no Cemitério do Santíssimo Sacramento, em Oeiras.

Dá nome à rua, escola e conjunto habitacional de sua cidade natal. Também, em Teresina, há uma via com seu nome.

No seu centenário natalício, em 1990, foi publicado o livro “Arte e Tormento”, sua obra póstuma.

 

ASCOM

Emanuel Vital

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