As máscaras já se tornaram parte da rotina da maioria dos brasileiros. Para evitar a contaminação pelo coronavírus, várias cidades até adotaram multas para penalizar quem ainda resiste ao uso do item de proteção pessoal. Como a indicação é deixar as máscaras cirúrgicas para os profissionais de saúde, os modelos caseiros ganharam as ruas.
Porém, há várias maneiras e vários tecidos que podem ser usados para fabricar a proteção. A dúvida que surge é como saber se eles, de fato, funcionam? O cientista americano Bill Nye, conhecido como The Science Guy (o “cara” da ciência), sugere um teste simples que pode ser feito em casa para avaliar a troca de ar.
Segundo ele, se o usuário consegue apagar uma vela enquanto usa a máscara, é sinal de que o item não está evitando o escape de ar e nem a recepção, o que permite que as partículas com coronavírus sejam inaladas.
A recomendação da OMS é que o item seja composto por, pelo menos, três camadas, a depender do tecido utilizado.
“Os tecidos quando dobrados em duas camadas, proporcionam uma eficiência de filtração até cinco vezes maior em comparação com uma única camada do mesmo pano e essa eficiência aumenta de duas para sete vezes se for dobrado em quatro”, diz a entidade. A máscara deve ser confortável e cobrir nariz, boca, bochechas e queixo.
Enrolar um lenço ou camiseta no rosto - É melhor do que nada, mas não é o ideal. Uma camada de algodão com 80 fios é uma das maneiras menos efetivas de bloquear o coronavírus. O mesmo estudo do aspirador de pó afirma que essa opção diminui em 44% o risco de contaminaçãoTanush Pasupuleti/ EyeEm/Getty Images
Máscara N95 - É a opção mais recomendada, principalmente para profissionais de saúde. As fibras da máscara são unidas, há um filtro para conter patógenos e ela se encaixa perfeitamente no rosto. Segundo pesquisas, ela tem pelo menos 95% de eficiência. Porém, como a demanda pelo modelo tem sido muito alta, a recomendação é que a população evite comprá-la e deixe para os profissionais de saúde, que estão mais expostos ao vírus. Xinzheng/GettyImages.
Fonte: metrópoles
Emanuel Vital
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