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Entenda o fenômeno causado por avião ao deixar rastro branco no céu em Oeiras

Foto: Emanuel Vital

 Foto: Emanuel Vital

E quem nunca ficou se perguntando o que são aquelas trilhas brancas deixadas por aviões que cruza o céu?  Ou simplesmente como esses rastros são formados? Pode até parecer fumaça, mas não é! Os rastros deixados no céu por alguns aviões são como pequenas nuvens, na verdade, formadas pela condensação do vapor de água.

As imagens e o vídeo que ilustram esse conteúdo foram registrados quando um avião cruzava o céu na cidade de Oeiras no estado do Piauí. O fenômeno é conhecido como “trilha ou esteira de condensação”, ou, em inglês, “contrails”.

Normalmente, a temperatura externa dos aviões quando atingem grandes altitudes (acima de 8.000 metros) é bastante baixa, chegando a -50ºC. Ao mesmo tempo, as turbinas das aeronaves produzem uma descarga de gases quentes, com mais de 300ºC. Quando esses gases entram em contato com o ar extremamente frio, o vapor de água se resfria rapidamente e se condensa, formando pequenas gotas de água.

Com o movimento do avião, o resultado é uma fina nuvem, que pode ser longa e duradoura ou curta e rápida, dependendo da umidade e da temperatura da atmosfera. Quanto mais frio e úmido, maior e mais duradoura será o rastro. Embora sejam constituídos, em sua grande maioria, por cristais de gelo, as trilhas também podem conter outros elementos provenientes da exaustão das aeronaves, como fuligem e dióxido de enxofre.

Na maioria das vezes, os rastros são formados em poucos minutos vão sumindo. Esse processo é devido ao descongelamento dos cristais, que vão desfazendo o caminho das marcas. Todavia, existem casos que duram horas, mas só ocorrem quando no céu já existem cristais formados e que se unem aos de origem dos aviões.

Os primeiros trilhos de condensação foram observados durante e logo após o término da 1º Guerra Mundial (1914-1918), quando os aviões finalmente alcançaram altitudes necessárias para o fenômeno. Uma das primeiras observações aconteceu em 1919, durante um voo em Munique, na Alemanha. Na ocasião, a aeronave alcançou uma altitude de pouco mais de 9.200 metros. As informações são do fatosdesconhecidos.com.br.

 

Emanuel Vital

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