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Paulo Betti: “sou um piauiense de coração”

Ator apresentou espetáculo teatral autobiográfico no palco do Novo Centro de Convenções

Paulo Betti concedeu entrevista para repórteres do Grupo Meio Norte de Comunicação. Crédito: Lucrécio Arrais.

 Paulo Betti concedeu entrevista para repórteres do Grupo Meio Norte de Comunicação. Crédito: Lucrécio Arrais.

O público de Teresina se emocionou na noite deste domingo (10) com o espetáculo “Autobiografia Autorizada” de Paulo Betti. A apresentação aconteceu no palco do Centro de Convenções de Teresina, encenando memórias da infância e adolescência do ator, que completa 40 anos de carreira. 

O ator conversou com a equipe do Jornal Meio Norte e contou detalhes da própria carreira, além da relação com o Piauí, elo fortalecido com o casamento com a humorista Dadá Coelho.

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Paulo Betti concedeu entrevista para repórteres do Grupo Meio Norte de Comunicação. Crédito: Lucrécio Arrais.

Paulo falou sobre suas experiências turísticas e de trabalho no Piauí, com passagens pela Paixão de Cristo de Floriano e a gravação de uma novela da Rede Globo. 

Jornal Meio Norte: Quão difícil é fazer um monólogo da própria biografia? 

Paulo Betti: É complicado porque você vai reviver passados e mexer com emoções de pessoas muito queridas. Ao mesmo tempo não tinha como escapar disso. A história da minha família, dos meus pais, o lugar onde passei a infância e a adolescência. Eu tinha o costume de anotar as coisas. Eu tinha a necessidade de anotar. Então é isso que está aqui na peça. 

JMN: O que a arte da interpretação ensinou para você em 40 anos de carreira? 

PB: É um trabalho constante. Você não para de descobrir coisas. Nosso trabalho é de observar e assimilar aquilo. Ou seja: se transformar em outra pessoa para representar. No teatro eu faço eu mesmo, mas faço minha mãe, minha avó, meu avô. São personagens que estão na imaginação. É um aprendizado constante e gosto muito dessa profissão. Tem essa coisa de envelhecer trabalhando e sendo recebido em lugares, senso entrevistado. Eu não tive muita escolha, quando vi já estava na Escola de Artes Dramáticas. 

JMN: A arte, de certa forma, escolheu você? 

PB: Não sei se arte me escolheu. Mas entrei querendo um espaço. Não sou eu na arte, é a arte em mim. Fazer a alegria pra alguém, ou mesmo confortar alguém. Muitas vezes o que você está fazendo está passando num quarto de hospital. 

JMN: Qual sua relação com as personagens que você viveu ao longo da vida? 

PB: As pessoas perguntam muito sobre o que tenho a ver com a personagem e digo: tudo! Sou eu, é meu corpo. É um álibi, uma desculpa para existir. Termina que sou uma mistura de todos que a gente fez. Então nós atores somos meio malucos, não é? 

JMN: Qual sua relação com Teresina? 

PB: Eu vim pra cá em 1992 pela primeira vez a convite do saudoso Betinho, do combate a fome, e conheci o Padre Tony. Aqui foi a terra onde vi a internet pela primeira vez com fios de telefone pinçados. Era para pensar em uma escola de comunicação em uma escola de padres. Depois fiz a novela Sete Pecados aqui. Fiz várias vezes a Paixão de Cristo de Floriano. Mas depois que conheci a Dadá Coelho, minha companheira, que é de Teresina, eu passei a vir mais vezes. Gosto da natureza, das Sete Cidades, do Delta do Parnaíba. Sou praticamente um piauiense. Sou um piauiense de coração.

JMN: O que achou do palco do Novo Centro de Convenções? 

PB: Lindo esse teatro! Palco muito bonito. O espaço é muito bem distribuído.

Meionorte.com

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