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Bolsonaro garante que aceitará dar entrevistas à Globo, mas só ao vivo

Foto: Reprodução

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem recusado convites à imprensa há algum tempo. No entanto, o político afirmou que voltará a conversar “isoladamente” com alguns veículos. Ele mencionou a Globo, mas fez uma ressalva. As informações são do portal RD1.

O chefe do Executivo declarou que conversaria com o Grupo Globo se fosse ao vivo. “Vou voltar a conversar isoladamente com alguns órgãos de imprensa, como acabei agora há pouco de falar com a revista Veja”, disse ele, em live para o seu canal no YouTube.

“Me procuraram e quiseram me entrevistar, logicamente a pauta foi feita e eu concordei. Tive uma hora de exposição deles, e a Veja vai fazer uma matéria agora para sábado [25] e domingo [26]”, contou o presidente.

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Bolsonaro ainda destacou: “A imprensa que quiser conversar comigo, não tem problema. Agora, a gente espera que não haja distorções, é só isso”.

“No tocante ao sistema Globo, se quiser uma entrevista ao vivo, estou à disposição. Gravar para vocês, ai fica difícil. Mas se quiserem ao vivo, sem problema nenhum”, completou o presidente da República.

O canal é considerado um dos inimigos do Governo. Nesta semana, inclusive, o Jornal Nacional disparou contra as falas do político em participação como primeiro chefe de Estado a discursar na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York, nos EUA.

“O presidente do Brasil cumpriu a tradição de fazer o discurso de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas”, começou William Bonner, que destacou os mais de dez minutos de discurso do presidente recheado de dados distorcidos e declarações inverídicas.

“Ao falar durante 12 minutos diante de líderes de nações do mundo inteiro, foi como se o presidente Jair Bolsonaro estivesse se dirigindo exclusivamente à base mais fiel de apoiadores dele”, detonou.

Bonner seguiu com o seu comentário duro contra o “capitão” e destacou que o discurso do presidente do Brasil também contou com ataques a prefeitos e governadores “que tomaram medidas de proteção da população na pandemia semelhantes às defendidas por democracias no mundo inteiro”, e ressaltou:

“Omitiu investigações sobre suspeitas de corrupção na compra de vacinas; mentiu sobre a dimensão das manifestações de 7 de Setembro; e, para surpresa maior de quem ouvia, o presidente do Brasil voltou a defender o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes contra a Covid”.

 

Edição|Folhadeoeiras

Emanuel Vital

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