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Papa Francisco permite que mulheres votem no Sínodo de Bispos

Decisão foi sacramentada nesta quarta-feira e abrem espaço para que cinco irmãs religiosas, pela primeira vez, tenham direito a voto; assembleia de votação terá início em outubro deste ano

Papa Francisco durante audiência geral semanal no Vaticano 22/02/2023 REUTERS/Remo Casilli

 Papa Francisco durante audiência geral semanal no Vaticano 22/02/2023 REUTERS/Remo Casilli

O papa Francisco, em um movimento histórico que pode levar a mais inclusão na tomada de decisões na Igreja Católica Romana, permitirá que as mulheres votem pela primeira vez em uma reunião global de bispos.

A XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos será realizada em duas sessões: a primeira de 4 a 29 de outubro de 2023 e a segunda em outubro de 2024.

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No passado, as mulheres podiam participar dos sínodos, um órgão consultivo papal, como auditoras, mas sem direito a voto.

As regras revolucionárias, anunciadas na quarta-feira (26), permitem que cinco irmãs religiosas tenham direito a voto.

Além disso, o papa decidiu incluir o que um documento do Vaticano chama de “70 membros não bispos que representam vários agrupamentos de fiéis do povo de Deus”.

Os 70 padres, religiosas, diáconos e leigos católicos serão escolhidos pelo papa a partir de uma lista de 140 pessoas recomendadas pelas conferências episcopais nacionais. As conferências foram incentivadas a incluir os jovens. O Vaticano pediu que 50% dos 70 sejam mulheres.

Os sínodos geralmente são atendidos por cerca de 300 pessoas, então a maior parte daqueles com direito a voto ainda serão bispos. Ainda assim, a mudança é notável para uma instituição que foi dominada por homens durante séculos.

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