A mobilização dos trabalhadores em educação na manhã desta terçã-feira (06) no pátio da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) como uma das atividades da greve da categoria, forçou uma audiência com a secretária de educação, Rejane Dias e com o secretário de administração, Franzé Silva.
A mobilização levou centenas de servidores, ativos e aposentados, que protestam contra a forma unilateral do governo de implementar um auxílio alimentação “de fome” ao invés do reajuste previsto em lei, que é de 6,81%.
A categoria está em greve há 11 dias e reivindica: reajuste de 6,81% para todos os trabalhadores em educação, professores ativos, aposentados e funcionários de escolas; pagamento do reajuste de 3,14% para os funcionários de escolas referente ao ano de 2017; reajuste das gratificações e revisão do plano de carreira da categoria.
A reunião foi produtiva no sentido de que precisamos entrar em um acordo de modo que atenda as reivindicações da categoria. para a presidente do Sinte-PI, Paulina Almeida, a nossa proposta é de reajuste de 6,81% para todos e todas. Na reunião os representantes do governo se comprometeram em construir uma nova proposta para ser apresentada à categoria.
O Estado já ajuizou a greve e pediu sua ilegalidade, porém o sindicato ainda não foi notificado sobre esta questão. A audiência no Tribunal de Justiça está agendada para dia 14 de março.
“Estamos esperando que o governo apresente uma proposta que atenda os trabalhadores da educação, ativos e aposentados, nesta audiência. A categoria está indignada com a implantação do auxílio alimentação que foi rejeitado pela categoria em assembleia”, disse Paulina Almeida.
Dia 08 de março faremos uma manifestação em defesa da luta das mulheres e da greve dos trabalhadores em educação, a partir das 8h na Praça Rio Branco. “Esperamos neste ato anunciar a data da próxima assembleia geral da categoria para decidirmos os rumos da greve”, finalizou Paulina.
Audiência com Seduc, Sead, SINTE-PI e Núcleos Regionais
SINTE
Emanuel Vital
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