Em greve geral desde o dia 23 de fevereiro, os trabalhadores e as trabalhadoras da rede estadual de educação realizaram, na manhã desta quinta-feira (3), uma grande manifestação no pátio da secretaria de educação (SEDUC PI) na luta pelos reajustes salariais de 2019, 2020 e 2022.

A manifestação canalizou a revolta da categoria com o arrocho salarial imposto pelo governo Wellington Dias, a ativos e aposentados, no bojo de um processo de desvalorização profissional que avança sem clemência sobre as/os profissionais da educação da rede estadual.

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A presidenta do Sinte Piauí, Paulina Almeida, mais uma vez sublinhou que “o governo estadual, no sentido oposto ao afirmado na reunião do dia 23 com o secretário Ellen Gera, ainda não apresentou nenhuma proposta para a categoria. O sindicato mantém a expectativa por uma negociação da proposta de reajuste salarial, em greve e na luta pelas nossas reinvindicações. A greve continua!”, finalizou Paulina Almeida.

Durante a manifestação uma Comissão de representantes do Sinte Piauí se dirigiu ao gabinete do secretário de educação para expor a posição da categoria com este impasse em relação aos reajustes salariais, no entanto, de acordo com informação da sua assessoria, ele não estava presente na secretaria. Em sequência, os trabalhadores e trabalhadoras fizeram uma manifestação relâmpago na secretaria de Fazenda., um dos órgãos que será responsável pela elaboração da proposta governamental.

Devido a situação crítica vivenciada pelos aposentados da educação estadual, no próximo dia 9, o Sinte Piauí promove a I MARCHA DOS APOSENTADOS DA EDUCAÇÃO ESTADUAL, com o tema “Aposentados da educação pedem socorro!”, com concentração no Palácio de Karnak, a partir das 8h.

Fonte: Sinte Piauí