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Mulher de 42 anos dá à luz gêmeas em gestação rara no Piauí

Mãe foi diagnosticada com uma gestação mono-mono, quando dois bebês dividem a mesma placenta e bolsa amniótica; ocorrência afeta menos de 1% das gestações gemelares

Lucineide Rodrigues com as filhas recém-nascidas. Foto: reprodução

 Lucineide Rodrigues com as filhas recém-nascidas. Foto: reprodução

A piauiense Lucineide Rodrigues, de 42 anos, deu à luz às gêmeas Luna Vitória e Liz Valentina, após uma gravidez extremamente rara em Teresina. Natural do Sul do Estado, ela foi diagnosticada com uma gestação mono-mono, quando dois bebês dividem a mesma placenta e a mesma bolsa amniótica. Apesar da complexidade do caso, as crianças nasceram bem e saudáveis na Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa.

Essa ocorrência é tão rara que afeta menos de 1% das gestações gemelares. O parto, realizado em caráter de emergência, aconteceu na última quarta-feira (13) após consulta no ambulatório.

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A obstetra Melinne Cortez conta que, desde a descoberta da gravidez gemelar, a paciente foi encaminhada para o pré-natal de alto risco. Em sua penúltima consulta, foram fornecidas orientações sobre os sinais de risco e outras alterações às quais ela deveria estar atenta, com instruções para recorrer à urgência, se necessário.

"Como a paciente foi bem acompanhada e orientada durante todo o pré-natal de alto risco, tudo aconteceu tranquilamente e ela foi encaminhada para a realização do parto. De acordo com a literatura, em uma gestação monocoriônica e monoamniótica após as 34 semanas, não há motivo e não é recomendado manter a gestação", explica a médica obstetra.

"Em muitos dos casos, um ou dois bebês não resistem, devido ao entrelaçamento dos cordões. Os 7-8 meses devem ser acompanhados com muita atenção pelo obstetra, sendo que o maior desafio em gestações raras desse tipo é alcançar as 34 semanas. No entanto, após o nascimento, não há nenhum impacto na saúde dos bebês a longo prazo", Melinne CortezMédica obstetra

As gêmeas Luna Vitória e Liz Valentina nasceram na quarta-feira (13), às 20h20, por meio de uma cesariana. "Eu pensei que conseguiria esperar um pouco mais para ter as meninas, porque tinha medo de fazer o parto antes e algo dar errado. Mas, graças a Deus, deu tudo certo. Apesar da prematuridade, minhas bebês nasceram bem e saudáveis”, conta a mãe.

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