Nesta terça-feira, 26, Oeiras completa 306 anos de emancipação política. O primeiro núcleo populacional do Piauí está no grupo seleto de cidades brasileiras com tempo de fundação próximo ou superior a 300 anos.

Situado no território Vale do Canindé, o município de Oeiras, que possui 38.161, segundo o último censo do IBGE. Tem a agricultura e o setor de serviços como principais atividade econômica, além de possuir um extraordinário potencial turístico.

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Erguida há mais de três séculos, a cidade de Oeiras se desenvolveu às margens do Riacho Mocha, por isso, inicialmente ficou conhecida como Vila da Mocha.

Em 1712, a Mocha se torna vila por ordem do rei D João V. Em 1718, o Piauí é desmembrado da capitania do Maranhão e se torna independente. A ordem do rei é para que se instale a capital na Vila da Mocha. O decreto só vem a ser cumprido em 1759 quando chega o primeiro governador João Pereira Caldas. Mas só em 1761, dois anos após se tornar capital é que a Vila da Mocha é elevada à categoria de cidade com o nome de Oeiras, em homenagem ao ministro português Sebastião José de Carvalho Melo então conde de Oeiras e futuro Marques de Pombal.

Centro Histórico de Oeiras. Foto: reprodução GP1

Oeiras é hoje um importante polo cultural do Piauí, sua diversidade é extensa e importante para o estado. Vale destacar ainda que em 2012 foi tombada pelo IPHAN como Patrimônio Cultural Nacional, sendo assim reconhecida sua importância cultural no cenário piauiense e brasileiro.

A cidade é considerada um ponto de peregrinação de fiéis em diversas datas religiosas. A tradicional Semana Santa, maior festa religiosa da região, atrai pessoas de várias regiões do Piauí. A Procissão de Bom Jesus do Passos, a Procissão do Fogaréu e a Descida da Cruz são uns dos mais significativos eventos da Primeira Capital piauiense.

Redação|Folhadeoeiras