A Associação Ambiental de Oeiras, AMO, realizou na noite desta quarta-feira, 05, dia Mundial do Meio Ambiente na Unidade Escolar Nogueira Tapety, um debate público acerca das elevadas temperaturas em Oeiras.

O evento reuniu público importante que debateu sobre o momento em que a cidade vive em decorrência das altas temperaturas e suas implicações. Em 2023, Oeiras esteve durante longo período como uma das cidades mais quentes do Brasil.

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De acordo com o professor do Instituto Federal do Piauí Campus de Oeiras, Laerte Amorim, a presença de áreas verdes na zona urbana de Oeiras é pequena. O profissional apresentou imagens de satélite que evidenciam a expansão urbana da cidade, mas em descompasso com a presença de vegetação o que pode contribuir para elevar a temperatura. O professor apontou como uma alternativa, incentivar o plantio de arvores nos quintais das residências em função dos desmatamentos para expansão imobiliária.

Professor Laerte Amorim do IFPI-Oeiras. Foto: Chico Carbó

Em sua fala, o escritor e ambientalista Rogério Newton apontou sobre a formação de pontos de ilhas de calor na zona urbana de Oeiras. Ele destacou a necessidade de áreas verdes urbanas públicas, bem como de um plano de urbanização para o município. Newton apontou também a necessidade da construção de parques ambientais em Oeiras.

O debate promovido pela Associação Ambiental de Oeiras (AMO) evidenciou a necessidade urgente de implementação de mecanismos naturais que possam contribuir com a redução das temperaturas locais em razão dos eventos climáticos extremos que afetam a saúde do planeta e provocam desequilíbrios como as altas temperaturas registradas em Oeiras em 2023.

A Associação Ambiental de Oeiras tem entre outros objetivos realizar ações locais, regionais, nacionais e globais, no sentido de conhecer, conservar e proteger o patrimônio da humanidade e da comunidade, em especial, flora, fauna, águas, solo, áreas, paisagens, para o bem estar presente e das futuras gerações.

Redação|Folhadeoeiras