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A pandemia dissimulada em Oeiras

Foto: folhadeoeiras

 Foto: folhadeoeiras

A pandemia dissimulada em Oeiras

 

Por; Emanuel Vital

 

O que difere uma segunda-feira em ‘tempos normais’ de uma segunda-feira em dias de pandemia da Covid-19 na cidade de Oeiras? A resposta ao questionamento é absolutamente, nenhuma diferença. Pelo que se assistiu em todo o mundo que viveu dias difíceis de pandemia Sars Cov2, a resposta teria sim que ser diferente.

A arguição ora em questão se deve ao que está posto e visto de forma escancarada. Ao se andar pelas ruas e avenidas centrais citadinas, é perceptível demasiadas aglomerações e intensa efervescência no trânsito. O significado disso em plena pandemia; é o exercício desrespeitoso da população face os decretos de distanciamento social impostos como essenciais a não proliferação do coronavírus que no Brasil já vitimou mais de 72 mil.

Se o apontado até aqui foi notado como trivial, então por que a afeição de muitos ante o crescimento vertiginoso da Covid-19 em Oeiras. Seria tal comportamento, dissimulação?

Oeiras vivencia o pior momento em todo o período de epidemia no que tange a curva de contágio do coronavírus. A exemplificar, três semanas seguidas em recorde de casos, sendo que em uma dessas se verificou o crescimento de 70% dos casos de Covid-19. A primeira capital do Piauí também registra 08 óbitos decorridos da enfermidade, um triste, porém admissivel indicador para ilustrar o momento.   

Para os não céticos, os números assustam, e significam vidas humanas em risco ou que se perderam. Para os céticos, os dados não passam de estatística terrorista, afinal é tudo muito simples, todos vão contrair o novo coronavírus; os ‘mais fortes’ irão sobreviver, os ‘mais fracos’ talvez não tenham o mesmo fortúnio e perecerão, simples assim.

O distanciamento social na velha urbe ficou só na memória e desejo. Comércio fechado, só pra uma minoria que verdadeiramente tem visto seus empreendimentos seguirem a bancarrota. As festas estão proibidas, mas nunca se festejou tanto. Em Oeiras, se assiste à meia porta a dissimulação do empreendimento fechado e até certo ponto na mesma ilusão vive a fiscalização.

O que fazer: abrir, fechar, deixar como está, acreditar que é possível fazer mais? A resposta para tal imbróglio certamente está na união de um povo que até em tempos difíceis como o presente insiste em afincar-se na inércia ou na divergência.

Ao discordar de tudo o que se evocou, sabe-se lá por quais razões ou interesses, certamente o dissentir tem caráter emotivo, haja vista o exemplo que o ‘mundo em cura’ do surto prova de forma excessiva que o visto nestes tempos em Oeiras é absolutamente oposto ao êxito que se diz buscar.

Eita situação difícil, Oeiras!

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