Em greve há um mês, os docentes da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizaram uma nova manifestação nesta segunda-feira (05), desta vez em frente a Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), zona Sul de Teresina, onde o governador Rafael Fonteles fazia a abertura do ano legislativo.
Os protestantes alegaram que a greve é um pedido de socorro e que estão abertos a negociações para solucionar as demandas da categoria. Em entrevista, o professor Marcelo Regis explicou que a luta dos docentes não é recente e que o governador não está interessado em ouvi-los.
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Foto: Alessandra Fonseca/Viagora
Manifestação de docentes e estudantes da UESPI
“Desde 2023 a gente vem protocolando documentos para o governo, levando estudos sobre a questão salarial dos professores, entre outras pautas dos estudantes, da infraestrutura da UESPI, mas o governo não ouviu e estamos sem nenhuma proposta e estão aqui por conta disso. O governador nos convida para reuniões sem levar nenhuma proposta, nenhuma anotação, nós apresentamos um estudo que foi feito com um contador e ele não apresentou nada”, afirmou.
Regis relata que a UESPI está abandonada, o professor também comentou sobre a falta de estrutura e o incêndio ocorrido nesta segunda-feira (05), no depósito da instituição no campus Pirajá, em Teresina.
Foto: Alessandra Fonseca/Viagora
Manifestação de docentes e estudantes da UESPI
“Nós não queremos fazer greve, queremos que isso acabe logo, mas ele não nos ouve, não vem com uma proposta significativa. Os professores estão abertos a negociações tanto é que nossa defasagem é mais de 70% e nós fizemos uma proposta de 22%, pensando já na questão de negociar e ele nunca nos ouviu, estamos aqui justamente por isso, precisando que o governador ouça os professores da UESPI. A UESPI hoje pegou fogo, essa situação de desabamento, incêndios vem ocorrendo no ano passado, em todos os cantos e isso prejudica a UESPI, que passa por abandono”, explicou.
Foto: Alessandra Fonseca/Viagora
Manifestação de docentes e estudantes da UESPI
A greve foi deflagrada no dia 2 de janeiro deste ano e tem o objetivo de reivindicar a recomposição de perdas inflacionárias no salário dos professores da instituição, além de investimentos na estrutura da UESPI.
Na última Assembleia Geral, os docentes denunciaram cortes salarias nos contracheques de mais de 60 professores, em sua maioria daqueles que aderiram a greve.
Fonte: Viagora
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