Receber notificações
  Facebook
  RSS
  Whatsapp

Novo monumento de Iemanjá em Teresina é alvo de intolerância religiosa e racismo na internet

As mensagens vão desde a insultos com intolerância religiosa a ameaças de depredação do monumento.

Foto: reprodução

 Foto: reprodução

Recém inaugurada, a nova estátua de Iemanjá instalada na Avenida Marechal Castelo Branco, em Teresina, vem sofrendo uma série de ataques nas redes sociais. As mensagens vão desde a insultos com intolerância religiosa a ameaças de depredação do monumento.

Ao Cidadeverde.com, o Movimento de Terreiros do Piauí informou que reuniu o material publicado em postagens e notificou o caso à Secretaria Estadual de Segurança Público (SSP-PI). O grupo quer a identificação e a punição de todos os autores das mensagens. 

+SIGA O FOLHADEOEIRAS NO FACEBOOK

+SIGA O FOLHADEOEIRAS NO INSTAGRAM

+SIGA O FOLHADEOEIRAS NO YOUTUBE

“Cobramos uma intervenção do secretário em relação a essas publicações de ódio e intolerância religiosa. Pegamos todos os prints para que essas pessoas são identificadas e que sejam de alguma forma responsabilizadas”, afirmou pai Rondinele de Oxum, coordenador estadual da entidade. 

O novo monumento substitui uma antiga imagem, que foi diversas vezes vandalizada e restaurada. A estátua agora é retratada com a pele negra, em referência a ancestralidade de um dos orixás das religiões de matriz africana mais populares no Brasil.

“Pelo fato de ser negra, o ataque está bem pior. Isso é racismo religioso e queremos que o Estado tome uma posição em relação a isso. São pessoas intolerantes, estamos cobrando do poder público punições mais severas para esse tipo de situação”, declarou o sacedote. 

Um dos temores é que as agressões saim do ambiente virtual e se tornem agressões ao monumento e frequentadores do local. “Temos vários terreiros depredados e queimados. Somos um dos estados que mais violenta comunidades tradicionais de matriz africana”, destacou pai Rondinele de Oxum.

A intolerância religiosa é crime no Brasil e diversas leis asseguram a liberdade de culto e a proteção a quem queira professar a sua fé em território nacional. Se você for vítima ou presenciar qualquer episódio, denuncie ligado para o 190 (Polícia Militar) ou o Disque 100 (Disque Direitos Humanos).

Foto: Reprodução

 

Fonte: Cidadeverde

Mais de Entretenimento